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sábado, 13 de maio de 2017

Chegou a gravidez e estas são algumas dicas dos especialistas e médicos para a futura mamãe lidar com o seu pet.






A descoberta da gravidez é um fato que traz emoções, ansiedade e expectativas. E ela chegou e afeta tudo. Seus hormônios estão a mil, a relação com seu marido vai se transformar – afinal, agora vocês vão ser pais – e, dentro desse mundo novo, alguém continua sempre animado esperando pela sua atenção e seu carinho. Quem tem cachorro sabe disso, e o dia a dia com ele vai mudar também. Como será a relação com o cão dali para frente? Ele poderá conviver com a gestante? Quais serão os limites que deverão ser respeitados no contato com o pet? Os cães percebem a alteração hormonal da dona pelo olfato, e a partir daí criam um laço ainda mais profundo que o anterior, explica Hannelore Fuchs, especialista na relação entre animais e humanos, psicóloga e veterinária (SP).Há algum tempo, a primeira sugestão de muitos médicos, em relação a grávidas e animais, era de limitar o contato totalmente, ou mesmo doar o animal. Após diversos estudos, hoje já é sabido que não é necessário tomar atitudes tão drásticas, e é possível, sim, uma convivência harmoniosa entre a proprietária e seu cachorro, mesmo durante a gestação.




Porém, é importante estabelecer algumas regras antes de o bebê chegar.
Mantenha o ambiente limpo,evite deixar fezes ou urina no caminho, pois além de contaminantes – ainda mais se o cão pisar e ficar passeando pela casa –, podem atrair mosquitos e vetores de doenças.





A saúde do seu cachorro deve estar em dia, siga corretamente o programa de vacinação e vermifugação, segundo o veterinário.
Sempre que limpar o local em que o cachorro fica, ou brincar com ele, lave as mãos em seguida.
Os locais da casa em que o cão terá acesso também devem ser preparados.Alguns médicos recomendam que eles não frequentem os quartos.Os portões do tipo divisória são boas alternativas.O ideal é adaptar o pet aos poucos aos novos limites da casa. Por exemplo: se o cachorro não deve ter acesso ao quarto do nenê, comece a acostumá-lo com isso já na fase da gestação, para que ele se adapte.
A última mudança, e talvez a mais difícil, é se distanciar um pouco do bicho. Quando o bebê chegar, você, naturalmente, vai dar mais atenção para ele, e o cão vai ficar de lado. Então é importante prepará-lo já. Por exemplo: quando for assistir a TV, deixe-o onde estiver em vez de chamá-lo para ficar junto. Ao mesmo tempo, ajude-o a integrar essa nova família que está se formando. Se comprar uma roupinha, diga “olha, essa daqui é para o bebê”, e permita que ele cheire. Quando for colocá-lo para fora do quarto de um petisco. Leve os cães para passear na hora do banho de sol para eles associarem o bebê a coisas boas.




Se bem administrada a situação, a futura mamãe poderá usufruir de alguns benefícios que só o pet poderá lhe proporcionar.Pesquisas feitas na Universidade de Liverpool (Inglaterra), revelou que as grávidas com cães têm 50% mais chances de fazer a quantidade de exercícios indicada pela Organização Mundial da Saúde, que é de três horas por semana. O animal funciona como um estímulo: se você já o levava para passear, aumente aos poucos o percurso, até alcançar 30 minutos. Se não tinha esse hábito, faça o teste em um parque ou praça perto da sua casa – mas não esqueça de falar com seu obstetra. “Além de ser um exercício de baixo risco, o cão pode ajudar a motivar as mulheres e, portanto, garantir uma gravidez saudável”, afirma Sandra McCune, uma das autoras da pesquisa.Outro estudo americano revelou que os filhos de gestantes que conviveram com seus animais de estimação têm 28% menos chances de contrair asma ou alergias, porque desenvolveriam um sistema imunológico mais resistente.

 

Ao voltar da maternidade, como é de costume, ao fazer uma festa, deixe que o seu pet cheire os pezinhos do bebê e dê-lhe um petisco. Nas primeiras semanas o cão pode querer chamar sua atenção, fazendo necessidades no local errado. “Não dê bronca. Recolha e continue as atividades do seu dia a dia. Mais tarde, dê um pouco de carinho”, afirma Mauro Lantzman, veterinário, especialista em comportamento animal e professor de psicobiologia da PUC-SP.



Se você está grávida e pensa em adotar ou comprar um cão agora, talvez seja o caso de esperar até seu bebê ter pelo menos 1 ano. “Adaptar um cachorro novo às regras da casa pode exigir fôlego, e nesse momento as prioridades são outras”, afirma Viviane Monteiro, ginecologista e obstetra da Clínica Perinatal (RJ). Como esse é um momento muito delicado, a chance da adaptação ser complicada é grande. “É preciso ter cautela. Você precisa de tempo e muita vontade de ter um animal de estimação, além de imaginar como vai ficar sua vida com um recém-nascido. Às vezes as pessoas não pensam nisso e o resultado é o grande número de cachorros abandonados”, diz a psicóloga Hannelore Fuchs.






FONTES: Carolina Delage, ginecologista e obstetra, do Hospital São Luiz (SP); Hannelore Fuchs, psicóloga, médica veterinária, uma das maiores especialistas na relação entre animais e humanos; Mauro Lantzman, veterinário, especialista em comportamento animal, professor de psicobiologia da PUC-SP; Viviane Monteiro, ginecologista e obstetra, da Clínica Perinatal (RJ).



2 comentários:

  1. Muito esclarecedor e interessante ,aprendemos para ter maior qualidade de vida com filhos e nossos pet assim todos seremos mais felizes��

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  2. A sabedoria e curiosidades sempre torna e contribui para a nossa felicidade.

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