Leishmaniose
A leishmaniose canina, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita do género Leishmania, transmitido aos cães através da picada de mosquitos. Este parasita infiltra-se na medula óssea e em órgãos como o baço, o fígado e a pele.
Após o cão ser infectado, o período de incubação pode variar de apenas um mês até dois anos. Os primeiros sintomas verificam-se na pele, através da perda de pelo, descamação da pele e aparecimento de úlceras.
À medida que a doença evolui, o cão pode sofrer de emagrecimento, vómitos, perda de apetite, atrofia muscular, anemia, hemorragias nasais e alterações nos órgãos internos, em particular no fígado e nos rins.
Infelizmente a leishmaniose é uma doença de carácter crónico e os tratamentos disponíveis nem sempre são eficazes. É necessário haver um controlo veterinário permanente e um continuo ajuste dos tratamentos, de forma a proporcionar ao animal a melhor qualidade de vida possível.
A melhor forma de prevenir a leishmaniose é através do uso regular de coleiras, pulverizadores e pipetas inseticidas que impedem a picada dos mosquitos. Alguns produtos utilizados na eliminação das pulgas também protegem contra estes mosquitos.
É de evitar passeios em zonas húmidas, próximas de charcos e lagos, em especial ao amanhecer e ao entardecer, pois são os períodos em que os insetos estão mais ativos.
Note ainda que a leishmaniose não é uma doença exclusiva dos cães, e pode ser transmitida a humanos através das picadas dos mesmos insetos. Geralmente uma pessoa com um sistema imunitário normal corre um risco pequeno de contrair a doença, sendo necessário um maior cuidado com imunodeprimidos. No caso da leishmaniose humana, as perspetivas de cura são muito boas, acima dos 95%.
Atenção: Este artigo é meramente informativo e não substitui a consulta no médico veterinário.
Fonte: mundo dos animais.pt
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