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domingo, 4 de junho de 2017

Carrapatos em pets, os riscos, tratamentos, prevenção e perguntas que você gostaria (ou deveria) fazer sobre esse parasita.



Em altas infestações nosso amigo de quatro patas,pode ficar anêmico. Isso porque, além de se alimentar do sangue, o parasita transmite doenças que atacam os glóbulos vermelhos e brancos.
Doenças que os carrapatos podem transmitir aos cães:

Erliquiose

Transmitida pela picada de um carrapato infectado, pela bactéria, do gênero Ehrlichi, a Erliquiose é uma doença infecciosa grave. Alguns dos sintomas são febre, perda de apetite, perda de peso e vômito.

Babesiose

Causada por um protozoário, o Babesia canis, a Babesiose é uma doença transmitida pela picada de um carrapato infectado. Ela invade os glóbulos vermelhos dos cães e se multiplica, rompendo-os. Febre e anemia são os principais sintomas.

Hepatozoonose

É uma doença transmitida por carrapatos, causada por um protozoário do gênero Hepatozoon.

"Procure sempre um Médico Veterinário para orientá-lo adequadamente".

Para os animais



A Bayer possui uma linha de produtos carrapaticidas para tratar os nossos amigos, como o Advantage® Max3, que além de carrapatos elimina pulgas e repele mosquitos, de uso mensal. Outra solução é Kiltix®, uma coleira carrapaticida com ação por até 7 meses. Também possui a coleira Seresto® que elimina pulgas, carrapatos, piolhos e previne doenças como a Leishmaniose, por até 8 meses.
 

Para o ambiente:
Em um local infestado por carrapatos, apenas 5% dos parasitas estão sobre os animais, o restante encontra-se no ambiente. No caso do carrapato é importante alertar que os locais a serem tratados são batentes de portas e janelas, rodapés, embaixo de móveis e estrados de cama, frestas, muros e paredes.
Recomenda-se utilizar produtos adequados e seguros, ler sempre as instruções que constam nas embalagens, preparar a diluição adequada, respeitar o tempo de isolamento do local tratado.
É importante também dar continuidade ao tratamento, principalmente nos períodos de maior infestação.
 

O Carrapato Marrom do Cão (Rhipicephalus sanguineus), como é popularmente conhecido, não é nativo do Brasil. Ele possivelmente originou-se na África e foi introduzido no país durante o período da colonização, iniciada no século XVI. 

Dicas básicas para evitar a instalação de Rhipicephalus sanguineus nas residências:
 
Evite casinhas de madeira pois possuem muitas frestas que servirão de esconderijos para os carrapatos. Dê preferência para as casinhas de fibra ou plástico liso;
Escolha com rigor o petshop ou hotel para seu cão. Dê preferência para estabelecimentos que se preocupam e tenham programas preventivos de infestação por carrapatos;
Se seu cão faz uso de transporte terceirizado para petshops, procure saber se tratamentos preventivos são realizados no veículo, pois este também pode ser uma fonte de carrapatos para seu cão;
Evite receber móveis ou utensílios domésticos de residências com histórico de carrapatos em cães. Se o histórico for desconhecido, faça um tratamento carrapaticida no móvel antes de coloca-lo em sua residência;
Se seu cão vai visitar alguma casa ou estabelecimento onde haja histórico de infestação por carrapatos, é recomendável um tratamento carrapaticida para minimizar os riscos de este cão contrair novos carrapatos e trazê-los pra sua casa.
"Se esmagar o carrapato os ovos vão se espalhar pelo ambiente." Caso a fêmea seja esmagada antes de colocar os ovos, eles ainda não terão completado sua maturação, além de estarem sem a camada protetora. Para que os ovos sejam viáveis no meio ambiente, é necessária a ação de uma glândula (chamada Órgão de Genet) que secreta uma camada protetora para os ovos.


"Os pássaros e o vento estão trazendo carrapatos." Os carrapatos não são trazidos pelo vento e a espécie Rhipicephalus sanguineus tem preferência pelos cães, dificilmente subiriam em aves.
 

"O carrapato brota do sangue do meu animal." Os carrapatos são parasitas externos que procuram o animal para se alimentar. Não saem do seu sangue, e sim se alimentam dele.

"Na minha casa não tem grama, por isso não pode ter carrapatos." Existem os carrapatos que vivem na vegetação, como o Carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), por exemplo. Já o Carrapato Marrom do Cão é um carrapato de hábitos mais urbanos e prefere lugares altos e sem umidade, por isso o fato do nosso quintal ser cimentado não descarta a possibilidade da existência desse parasita.
 

"Passei veneno no chão, por isso não tem carrapatos na minha casa." Como o Carrapato Marrom do Cão se esconde em lugares altos, sempre devemos focar o tratamento ambiental nas paredes, batentes de portas e janelas, atrás dos quadros, embaixo de estrado de cama e nos muros do quintal. Se tratarmos somente o chão, não atingiremos seus esconderijos.

"Eu moro em apartamento, portanto não tem como ter carrapatos." Como o Carrapato Marrom do Cão sobe paredes, nada impede sua sobrevivência num prédio, até porque as áreas internas das residências oferecem condições propícias e esconderijos para essa espécie de carrapato. 

"A minha casa é limpa, não tem carrapatos." Infelizmente produtos de limpeza não exterminam o carrapato. O ideal é usarmos produtos específicos para o Carrapato Marrom do Cão.


"Usei produto contra carrapatos, mas eles estão reaparecendo após 15 dias." Os carrapatos que estão aparecendo não são os mesmos que estavam no animal antes do tratamento. Todos os dias, tendo condições climáticas favoráveis, novos parasitas sairão dos esconderijos e procurarão o hospedeiro. Portanto, para um controle efetivo dos carrapatos, é importante tratar tanto o animal quanto o ambiente. 


"O meu animal de estimação não pode ter carrapatos porque se tivesse estariam subindo nas pessoas que vivem na residência." O Carrapato Marrom do Cão raramente sobe em gatos e em seres humanos, tendo preferência pelos cães. Já o Carrapato-estrela pode parasitar qualquer espécie animal, incluindo o homem.


Fonte: Bayer Pet

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