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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Castração.



Castração

A castração/esterilização é o método definitivo e humanitário de prevenir a superpopulação e o abandono de cães e gatos.

O que é a Castração?
A castração é uma cirurgia simples, de baixo risco, que pode ser feita em todos os tipos de mamíferos, tanto nos machos quanto nas fêmeas. É o mecanismo mais eficaz e humanitariamente correto que se conhece para impedir que cães e gatos procriem descontroladamente.

Por que é necessário castrar?

Cães e gatos vivem perto de nós, humanos, e possuem características que podemos classificar como inteligência: aprendem truques, percebem quando estamos zangados, são “charmosos” quando querem conseguir alguma coisa... Mas não possuem a capacidade de controlar o próprio instinto reprodutivo. Cabe a nós, seus guardiões humanos, a tarefa de decidir sobre essa questão. E, como o excesso de cães e gatos é um grave problema, especialmente nos grandes centros urbanos, a castração é o instrumento mais eficaz que existe para garantir que não haja uma explosão populacional dessas espécies. Para se ter uma ideia do quanto esse assunto é sério, para cada bebê humano que nasce, nascem também 15 cães e 45 gatos. Em seis anos, uma cadela e seus descendentes, podem gerar 64 mil filhotes!

Como a castração funciona?
Nos machos, a castração consiste na retirada dos testículos. Nas fêmeas, aconselha-se fazer a histerectomia, que consiste na retirada do útero, trompas e ovários. Dessa forma, além de não gerar filhotes, a cadela ou gata também não correrá o risco de desenvolver tumores de mama, piometra e outras doenças ligadas ao aparelho reprodutivo. Trata-se de uma cirurgia de baixo risco, que não requer internação, mas envolve anestesia geral e não pode, de jeito nenhum, ser realizada por “curiosos”: somente médicos veterinários devidamente habilitados podem realizá-la. O pós-operatório é simples e basta uma semana de recuperação para que o animal fique “novinho em folha”.

Qual é a idade mínima para um animal ser castrado?
A castração pode ser feita a partir dos 2 meses de idade e, no caso da fêmea, recomenda-se antes do primeiro cio.

Vantagens da Castração:

1) Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas e previne o aparecimento de tumores de mama, útero, próstata e testículos;

2) Elimina a Gravidez Psicológica, que afeta algumas fêmeas após o término do cio e se caracteriza pelo inchaço das mamas (muitas vezes com edema), produção de colostro e irritabilidade excessiva;

3) Diminui o risco de fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais;

4) Ao acabar com o cio, elimina também algumas consequências inconvenientes, tais como os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem nos períodos de fertilidade;

5) Elimina os estados de excitação por falta de cruzamentos - e o embaraço gerado quando o cãozinho resolve agarras as pernas das visitas!;

6) Nas cadelas, elimina a inconveniente perda de sangue no período de cio, assim como as desagradáveis reuniões de machos na imediações da residência;

7) Contribui para a redução e até a eliminação do hábito dos gatos de urinar em paredes e móveis para marcar território. A urina também perde o odor forte e desagradável.

Mitos sobre a Castração:

"Castração engorda”
Se o animal não castrado costuma sair por aí atrás de possíveis cruzamentos, é possível que ele engorde, pois ficará mais sossegado. Portanto, o mal não está na castração em si, e sim, na mudança de hábito – ou seja, na diminuição de suas atividades físicas. Dessa forma, o pet precisará apenas de mais oportunidades para se exercitar.

"Eu não posso pagar!”
O custo da operação será amplamente compensado por aquilo que você deixará de gastar em um futuro parto, nos cuidados com os filhotes ou no tratamento de alguma das doenças que comumente acometem animais não castrados. Hoje, várias clínicas realizam castrações a preços reduzidos ou facilitam o pagamento.

“Eu sempre arrumo pra quem dar os filhotes”
É possível ter sorte e encontrar bons adotantes para uma ou duas ninhadas. Mas será difícil conseguir, todos os anos, de 10 a 15 pessoas responsáveis e dispostas a levar um pet pra casa! É preciso pensar também que cada um desses filhotes poderá gerar, a partir do primeiro ano de vida, outras dezenas de descendentes, que por sua vez também terão filhotes, dando curso a um ciclo interminável de crias e mais cães e gatos – e fatalmente muitos deles acabarão sem lar, ou nas mãos de pessoas que não cuidarão deles com carinho. Infelizmente, a “solução” encontrada por muitos guardiões de mamães que dão cria é simplesmente jogar os filhotes na sarjeta, abandoná-los em portas de clínicas veterinárias ou, de maneira ainda mais cruel, afogá-los quando recém-nascidos. Então, a questão é: por que deixar novos filhotes nascerem se não há lares suficientes para os que já existem?

“Meu cachorro não tomará mais conta da casa”
Os animais castrados não perdem o instinto de proteger seu território. Mas abandonam o indesejável costume de urinar em todo canto e correm menos risco de fugir ou de se envolver em encrencas, já que perdem o instinto de disputar fêmeas.

“Mas ela precisa ter pelo menos uma cria...”
Não, não e não. A histerectomia realizada em fêmeas praticamente elimina os riscos de aparecimento de tumores de mama, piometra e outras doenças do aparelho reprodutor. Quanto mais novinhas as cachorras ou gatas forem castradas, melhor! Lembre-se: ter uma cria não acrescenta saúde ao animal e sim mais animais ao problema.

“Meu animal vai sofrer?”
A cirurgia, feita sob anestesia geral, é indolor, e o médico veterinário receitará analgésicos para o pós-operatório. No dia da cirurgia, é possível que o animal fique um pouco “grogue” em decorrência dos anestésicos, mas certamente se alimentará, beberá água e fará suas necessidades normalmente. E, em dois ou três dias, o animal estará brincando e retomará suas atividades rotineiras.

“Eu estarei interferindo na natureza do meu animal?”
Seu animal não faz “escolhas”, não alimenta expectativas quanto a unir-se a um parceiro e ter filhos nem nada no gênero. Enfim, ele não tem os valores idênticos aos dos seres humanos. É seu dever, como guardião, intervir e prevenir nascimentos indesejados, agindo não somente pelo bem do seu companheiro, mas também em prol de toda a espécie dele e da sociedade em que todos estamos inseridos. Será, portanto, um benefício, e não uma ingerência indevida.


Consulte os Veterinários Solidários.


Fonte: http://www.arcabrasil.org.br/caes_e_gatos/castracao-caes.php

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