Cachorros que antes eram populares, hoje perderam espaço para novos cães e algumas raças correm até risco de extinção
Comprar um cachorro é uma prática mais do que comum na sociedade. O livre comércio dos animais acaba incentivando muita gente a optar pela aquisição ao invés da adoção, especialmente pelo fato de que as raças mais populares e desejadas, as chamadas "raças da moda", raramente fogem do mercado de cães.
O surgimento de linhagens de momento é uma espécie de fenômeno bastante comum. E perigoso também. Muitas das etnias, ao saírem da moda, acabam correndo risco de extinção, uma vez que, sem lucro, o mercado deixa de promover cruzamento para gerar novas gerações e, consequentemente, a espécie vai se tornando cada vez mais rara.
É o caso de raças como pequinês, doberman e pitbull. O último conta, ainda, com o preconceito criado em sua volta. Considerando violento e indomável, o pitbull carrega o estigma que encontra mais culpa na má-criação do que em sua natureza. Para lembrar outros casos de "cães da moda", separamos 15 cachorros que já deixaram os anos dourados para trás.
Pequinês
Um dos cães mais populares (e chiques) do Brasil entre os anos 1970 e começo dos anos 1980, o pequinês é uma raça de descendência chinesa e origem bastante misteriosa. A partir da década de 90 e ascenção das raças maiores, perdeu cada vez mais espaço e hoje está extinto no Brasil.

Pequinês fez sucesso nos anos 1980
Foto: iStock / DivulgaçãoBasset Hound
A cara de bobo e os olhos caídos fizeram do Basset um dos cães mais populares entre os anos 1980 e 1990. Colaboraram para isso também as frequentes aparições em filmes e desenhos animados. A partir da virada do século, a raça começou a perder espaço, se tornando um cachorro cada vez mais raro de se encontrar.

Basset Hound
Foto: iStock / DivulgaçãoDálmata
O filme 101 Dálmatas tornou a raça uma das mais desejadas dos anos 1990. Porém, o temperamento agitado e a grande necessidade em praticar exercícios fez da raça um tipo muito difícil de se cuidar nas grandes cidades. Mesmo assim, o Dálmata segue popular em algumas regiões, especialmente na Europa.

Dálmata
Foto: iStock / Divulgação
Fila Brasileiro
O Fila foi a primeira raça reconhecida internacionalmente como brasileira. Fez muito sucesso nos anos 1990, especialmente por ser um dos poucos cães de grande porte com temperamento dócil e social. O tamanho, porém, foi também o principal obstáculo para que sua popularidade durasse mais tempo.

Fila Brasileiro
Foto: iStock / Divulgação
Husky Siberiano
Nunca se entendeu muito bem como surgiu a moda de criar um Husky Siberiano em um país tropical como o Brasil. Mesmo assim, o cão foi popular especialmente entre 1994 e 1998. A dificuldade do animal em se adaptar ao calor e sua necessidade de viver em lugares mais frios fizeram com que o Husky logo sumisse do mapa brasileiro.

Husky Siberiano
Foto: iStock / Divulgação
Doberman
As diversas aparições nos cinemas fizeram com que o Doberman se tornasse popular nos anos 1970 e seguisse como uma raça desejada até o final dos anos 1990. Porém, o temperamento difícil, a disposição atlética e o excesso de energia fizeram com que o cão caísse no esquecimento, especialmente com a popularização dos apartamentos. Hoje, corre risco de extinção em alguns países, como no Brasil, por exemplo.

Doberman
Foto: iStock / Divulgação
Pastor Alemão
O Pastor Alemão é um dos três cães mais inteligentes do mundo. Muito por isso, sempre esteve bastante presente em filmes hollywoodianos e, consequentemente, se tornou uma das mais desejadas e populares raças do mundo. Porém, a necessidade que o animal tem de atenção e dedicação fez com que ele tornasse cada vez menos recomendável para uma rotina agitada de grandes cidades. Assim, se tornou um cachorro ideal para rotinas mais tranquilas.

Pastor Alemão
Foto: iStock / Divulgação
Buldogue
A cara rabugenta e porte físico sempre fizeram do Buldogue um cão controverso, mas nunca rejeitado. Sempre foi considerado um "cachorro de madame" por conta de seu alto preço e boa família. Nos últimos anos, perdeu espaço para raças semelhantes, como o buldogue francês.

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