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terça-feira, 7 de maio de 2019

Condenado pelo Ocidente, um hábito alimentar da Coreia do Sul pode estar com seus dias contados

Um tribunal da cidade sul-coreana de Bucheon proibiu que cachorros sejam mortos por humanos para o consumo de sua carne. O processo foi movido por um grupo de defesa dos animais contra o dono de uma "fazenda" que cria os cães para o abate. 
Estimativas indicam que ao menos 1 milhão de cachorros são mortos todos os anos na Coreia do Sul para servirem de alimento. Nos últimos anos, o consumo apresentou sinais de queda, já que a população mais jovem não defende esse hábito alimentar: em uma pesquisa realizada em 2017, 70% dos sul-coreanos afirmaram que não se alimentam da carne de cães. 
O governo do país asiático mantém uma posição ambígua em relação ao hábito: apesar de não existir uma lei que proíba o consumo da carne de cachorros, determinações sanitárias costumam fechar estabelecimentos que criam e realizam o abate dos animais. Há ao menos 17 mil criadouros que confinam os cachorros com o propósito de mata-los. 
Apesar da determinação judicial, organizações de defesa dos animais acreditam que há uma "área cinzenta" na proibição: a Justiça tornou ilegal apenas o abate dos cachorros, sendo que não há regras específicas a respeito da venda ou consumo desses animais. Com isso, existe a possibilidade da formação de um mercado ilegal, com a continuidade da morte dos cães.
Fonte: Revista Galileu

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